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As principais tendências de design de marca para 2025

novembro 13. 2024

A essa altura, você já deve saber que o design de marca é uma área que está em constante evolução e reflete, com o passar do tempo, as mudanças no comportamento dos consumidores, na chegada de novas tecnologias e nas tendências culturais.

Em 2025, não será diferente: em mais um ano de inovações e transformações significativas, as marcas estão buscando formas cada vez mais autênticas de se conectar com seus respectivos públicos. A ideia é, em vez de seguir fórmulas antigas, investir em projetos de design que, para além do deleite visual, também geram uma conexão e uma experiência profunda com cada cliente.

Quer alguns exemplos? Pois damos vários: enquanto o minimalismo foi o grande protagonista dos últimos anos, 2025 promete solidificar a tendência de um design mais expressivo, ousado e diversificado, no qual as marcas podem transmitir suas identidades de maneira mais livre. Além disso, a inclusão se torna uma prioridade, com um olhar mais atento do que nunca para a criação de experiências acessíveis e empáticas. E, por fim, não podemos esquecer do impacto das novas tecnologias, como as mais recentes aplicações do design 3D, que podem revolucionar a maneira como as marcas interagem com os consumidores — tanto no ambiente digital quanto no físico.

Nos parágrafos abaixo, vamos explorar mais a fundo as principais tendências de design de marca para 2025, explorando as formas como essas mudanças podem ajudar sua empresa a se destacar e se conectar de maneira mais profunda com seu público. Vamos descobrir o que vem por aí?

O design expressivo contra-ataca

Ao longo da última década, o design de marca tem sido fortemente influenciado pelo minimalismo, priorizando a simplicidade e a clareza visual acima de tudo. Porém, com o avanço das tendências e a evolução dos gostos do público, é possível observar uma metamorfose dessa estética, dando lugar a um design mais expressivo e dinâmico. 

Não se engane: o minimalismo não está desaparecendo, mas se reinventando. Em vez de simplesmente reduzir e descomplicar em todos os aspectos possíveis, a ideia agora é destacar elementos visuais mais ousados, sempre com um objetivo claro: refleti lo r a identidade da marca de forma autêntica e impactante, equilibrando a simplicidade com a ousadia. Com isso, cada elemento visual da marca tem um propósito — e, juntos, todos eles contam uma história mais rica e envolvente.

O que você pode fazer para sua marca entrar na onda? Invista em algumas ideias:

  1. Formas geométricas e soluções estéticas ousadas. As formas geométricas são um dos principais elementos desse novo design expressivo. Em vez de se limitar a linhas retas e formas simples, marcas estão incorporando figuras mais complexas e interessantes — como triângulos, círculos, hexágonos e outras figuras que permitem explorar novos campos da criatividade.
  2. Texturas. As tendências para 2025 também se destacam pela combinação de elementos de diferentes texturas, como o uso de sobreposições de imagens, gradientes, e efeitos que simulam profundidade, criando um visual mais tridimensional.
  3. Paletas de cores vibrantes. Embora os tons neutros e pastéis tenham sido predominantes no design minimalista dos últimos anos, as tendências para 2025 apostam em cores mais vibrantes e contrastantes. O uso de cores fortes e saturadas não só chama a atenção, mas também ajuda a transmitir emoções e personalidade. As marcas estão cada vez mais explorando combinações ousadas, como o uso de tons complementares ou de gradientes que transitam de um tom vibrante para outro, criando uma sensação de movimento visual.
  4. Tipografias personalizadas. As tipografias personalizadas se destacam por sua exclusividade e capacidade de traduzir a essência da marca de maneira criativa. Ao contrário das fontes comerciais, que podem ser utilizadas por diversas marcas, uma tipografia customizada é única e alinhada com os valores, o tom e a missão da marca. Através de modificações nas formas das letras, espessuras variáveis, e até mesmo a introdução de elementos gráficos sutis, essas fontes ganham uma força de expressão que se torna parte integral da comunicação visual da empresa.

Para exemplificar, podemos conferir o rebranding da Pepsi, que renovou sua identidade visual depois de quase 15 anos e voltou a incluir elementos mais ousados em sua linguagem: a tipografia personalizada em negrito e caixa alta, a paleta de cores com tons mais vivos e o uso mais ousado da cor preta.

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Design inclusivo: criando experiências acessíveis

Basicamente falando, o design inclusivo é um princípio que tem como objetivo criar experiências visuais, interativas e funcionais acessíveis a todas as pessoas, independentemente de suas habilidades, limitações ou contexto. 

Ao contrário de abordagens mais tradicionais, que se concentram apenas na estética e na funcionalidade para o público geral, sem levar em conta diferenças e particularidades, o design inclusivo busca contemplar uma variedade de necessidades, tornando produtos e experiências mais democráticos e abrangentes. 

O aumento da conscientização sobre a acessibilidade e os direitos das pessoas com deficiência tem impulsionado essa tendência. Organizações estão percebendo que, ao criar experiências inclusivas, não só estão atendendo a um público maior, mas também demonstrando um compromisso genuíno com conceitos importantes, como equidade e empatia. Em outras palavras, o design inclusivo não é apenas uma questão ética: é também uma forma inteligente de expandir o alcance da marca e fidelizar clientes que, muitas vezes, são deixados de lado em processos de design tradicionais.

Como as marcas estão aplicando o design inclusivo em suas identidades

O design inclusivo vai além da simples adaptação de interfaces digitais e se reflete em todos os aspectos da identidade visual de uma marca — cada elemento, desde o logotipo até as cores e fontes escolhidas, pode ser projetado para ser mais acessível e acolhedor para diferentes públicos. 

Por exemplo, a escolha de tipografias legíveis, com bom contraste e tamanhos ajustáveis, permite que mais pessoas, incluindo aquelas com deficiência visual, tenham uma experiência positiva ao interagir com a marca. Além disso, muitas marcas estão adotando paletas de cores que atendem a diretrizes de acessibilidade, com um contraste elevado entre fundo e texto que facilita a leitura para pessoas com deficiências visuais brandas.

Também podemos citar a utilização de ícones e símbolos intuitivos, que comunicam mensagens de forma clara, e o design de interfaces – tanto digitais quanto físicas – que torna-se cada vez mais amigável, com navegação simplificada. O importante, aqui, é criar uma experiência que seja fácil de entender e usar para qualquer pessoa, independentemente de sua experiência ou habilidade tecnológica.

Vamos conferir alguns exemplos?

Guia de ilustrações diversificadas do Shopify

Em um post no Medium, a ilustradora Meg Robichaud explicou como a Shopify ajustou sua abordagem de representatividade visual. Meg afirmou que a ideia de simplesmente mudar o tom de pele dos personagens para roxo não representava uma diversidade real; em vez disso, para criar ilustrações verdadeiramente inclusivas, é essencial compreender a realidade dos clientes e criar representações que reflitam suas vidas e experiências. Ao fazer isso, a Shopify buscou criar ilustrações mais autênticas, que conectam a marca de maneira mais significativa com seu público, especialmente com os empreendedores de diversas culturas que utilizam a plataforma.

Os diversos tons de pele da Fenty Beauty

A Fenty Beauty já nasceu diversa: fundada por Rihanna, a marca de cosméticos transformou o mercado de beleza ao lançar 40 (agora 50!) tonalidades de base, atendendo a uma diversidade de tons de pele que antes era negligenciada. A inclusão e representatividade impulsionaram seu sucesso, criando um espaço onde todas as pessoas se sentem representadas e valorizadas.

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Microsoft Adaptive Accessories

A Microsoft desenvolveu uma linha de acessórios adaptáveis, como mouses e teclados, projetados para tornar a tecnologia mais acessível a pessoas com deficiências físicas. Além de facilitar o uso, esses dispositivos suportam extensões que podem ser produzidas por qualquer impressora 3D, permitindo aos usuários personalizar os acessórios conforme suas necessidades específicas.

Configurações de segurança da Uber

A Uber implementou uma função de segurança que permite que motoristas mulheres e não binários aceitem corridas apenas de passageiros do mesmo gênero. Essa medida visa reduzir os riscos de assédio, especialmente para motoristas que pertencem a grupos mais vulneráveis, tornando a experiência de viagem mais segura e empática.

A ascensão do 3D

Antigamente, o design 3D era frequentemente usado em animações ou gráficos simples, limitados a um espaço estático. Porém, à medida que as tecnologias de renderização e realidade aumentada evoluem, o 3D passa a ser uma ferramenta essencial para marcas que buscam envolver seu público de maneira mais profunda. Em 2025, o 3D não se limita mais ao conceito de profundidade e volume; ele é uma linguagem que permite que as marcas criem experiências interativas, imersivas e multissensoriais.

Com a popularização da realidade aumentada (AR) e da realidade virtual (VR), o design 3D ganhou uma nova camada de interatividade. Agora, o consumidor não apenas visualiza o design, mas pode se envolver com ele, tocando, explorando e até personalizando sua experiência. Essa transição de uma abordagem puramente visual para uma abordagem imersiva coloca o design 3D no centro das estratégias de branding do futuro.

Por exemplo: lojas físicas estão incorporando displays interativos em 3D que permitem que os consumidores experimentem os produtos de forma digital antes mesmo de tocá-los. Essa fusão também é vista em embalagens de produtos, que podem ser vistas de diferentes ângulos em 3D, proporcionando uma experiência de compra mais envolvente e informada.

Confira alguns cases de sucesso recentes:

  • Nike. A Nike sempre foi uma marca na vanguarda da inovação, e não poderia agir de forma diferente ao integrar o 3D e AR em seu processo de vendas. De fato, a trajetória da marca com essas tecnologias vai longe: ela começou a usar impressão 3D para criar tênis personalizados em 2013, permitindo a experimentação de novos designs e geometrias. Além disso, a Nike implementou AR em seu app, permitindo que os clientes realizassem o ajuste preciso do tamanho do calçado. Essa personalização, aliada à inovação, resultou em um aumento significativo nas conversões online — um salto de 11% nas taxas de compra.
  • Coca-Cola: A Coca-Cola foi uma das primeiras grandes marcas a explorar experiências de realidade aumentada, permitindo que consumidores interagissem com a marca de uma maneira totalmente nova. Em campanhas recentes, a Coca-Cola usou design 3D para criar animações e efeitos visuais que se transformam quando os consumidores apontam seus celulares para as embalagens, promovendo um tipo de engajamento que mistura o físico e o digital de maneira fluida.
  • Apple. A Apple é conhecida por integrar elementos 3D em seus lançamentos e eventos — e está levando a experiência imersiva a um novo patamar com o lançamento do Vision Pro, um headset de realidade aumentada que combina o digital com o físico de uma forma inovadora. Com o gadget, a empresa não só introduziu uma nova forma de interação, mas também abriu caminho para que outras marcas explorem esse novo território de forma inovadora, oferecendo um vislumbre do futuro do design de experiências.

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Em suma: o design 3D não é apenas uma tendência, e sim uma mudança de paradigma. Marcas que adotam essa abordagem estão oferecendo experiências imersivas, personalizadas e altamente interativas, conectando os consumidores de forma mais profunda e significativa. No futuro próximo, o design 3D será essencial para qualquer estratégia de branding que busque se destacar em um mercado cada vez mais saturado e digitalizado.

Sustentabilidade na própria fundação das marcas

A sustentabilidade tem se tornado um valor essencial nas estratégias de branding, especialmente à medida que os consumidores se tornam mais conscientes dos impactos ecológicos de suas escolhas. Para muitas marcas, a responsabilidade ambiental não é mais apenas um conceito ético, e sim uma parte integral da sua identidade desde o princípio.

Mais precisamente, a sustentabilidade no design de marca vai além do uso de materiais recicláveis ou da redução de emissões. Hoje, o conceito se reflete também em elementos no próprio cerne da marca que comunicam uma mensagem de respeito ao meio ambiente e de responsabilidade social. Aqui estamos falando, por exemplo, de paletas de cores mais naturais e terrosas, tipografias que evocam harmonia com a natureza e elementos gráficos que simbolizam reciclagem, renovação e circularidade. 

Além disso, muitas marcas estão investindo em designs mais minimalistas, reduzindo desperdícios e evitando excessos estéticos, o que contribui para um consumo mais consciente. Até mesmo o design de embalagens torna-se importante para isso, com o emprego de materiais biodegradáveis e de design inteligente para tornar as caixas menores e mais eficientes, possibilitando o transporte de mais produtos num mesmo veículo e reduzindo emissões.

A IKEA, por exemplo, continua a expandir sua linha de móveis sustentáveis com a coleção VINLIDEN, que usa poliéster 100% reciclado, e a cama infantil SUNDVIK, que é extensível e permite que o móvel cresça junto com a criança — eliminando, assim, os gastos e o desperdício de ter de trocar de cama após alguns anos. A empresa também deixou de vender pilhas não recarregáveis e passou a usar sacos plásticos reutilizáveis feitos com 85% de material reciclado, para citar alguns casos.

Já a Apple — olha ela aqui de novo! — tem se destacado pelo seu compromisso de se tornar neutra em emissões de carbono até 2030, abrangendo não apenas suas operações diretas, mas também sua cadeia de fornecimento. Em termos de design, a marca tem implementado mudanças significativas, como o uso de alumínio reciclado em seus produtos e a redução do tamanho das embalagens para economizar material e diminuir as emissões de CO2 no transporte. Até mesmo o icônico logo da Maçã ganha uma cara especial nas ações de sustentabilidade, com a folhinha verde sinalizando o comprometimento da empresa com este princípio.

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Concluindo…

2025 está chegando, e o design da sua marca não pode ficar para trás. O que antes era simples e minimalista agora se torna ousado e expressivo, com cores vibrantes, tipografias criativas e formas geométricas que falam por si mesmas. O design inclusivo e o 3D oferecem novas formas de conectar as marcas com seus públicos de maneira mais empática e imersiva, criando experiências que vão além da estética. E, claro, a sustentabilidade continua a ser uma força que molda não só a identidade visual, mas o próprio futuro das marcas no mercado.

À medida que essas tendências ganham força, é essencial que as marcas acompanhem essa evolução para se manterem relevantes e inovadoras. Incorporar elementos como essas mudanças pode ser o diferencial entre uma marca que se adapta ao futuro e uma que fica no passado. O segredo está em se atualizar, ser autêntico e, claro, ousar.

Por isso, se você quiser implementar essas tendências no design da sua marca, uma agência de marketing de excelência como a CMLO&CO pode ajudar a transformar sua identidade visual e preparar sua empresa para 2025. Fale com nossos especialistas e conheça nossas soluções personalizadas para estar à frente das tendências!

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